A Nota Fiscal Paulista é um programa de incentivo fiscal gerenciado pelo governo de São Paulo. O sistema funciona da seguinte forma: você inclui seu CPF ou CNPJ nas notas fiscais de compras e serviços e, em troca, recebe até 20% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em créditos.
Posteriormente, o valor dos créditos pode ser transferido para sua conta corrente. Além disso, os consumidores cadastrados também têm a oportunidade participar de sorteios mensais com prêmios em dinheiro.
Créditos
Os créditos oriundos das compras são o grande atrativo da Nota Fiscal Paulista. No entanto, uma parcela considerável das pessoas se decepciona com o valor gerado por eles.
Embora haja uma expectativa por cifras mais polpudas, é preciso explicar que o cálculo dos créditos é estabelecido por uma série de fatores que vão além da quantia descrita na nota fiscal.
A fórmula para chegar ao índice final engloba os fatores a seguir:
- Até 20% do ICMS descrito na nota fiscal
- ICMS mensal recolhido pelo estabelecimento
- Volume mensal de notas geradas pelo estabelecimento
O primeiro critério que você deve se atentar é o ICMS. O índice de até 20% prometido pelo programa é calculado a partir do ICMS registrado na nota fiscal, e não sobre valor total da nota.
Além disso, o volume mensal de produtos comprados e vendidos pelo estabelecimento afeta diretamente a fórmula dos créditos.
Se um local adquire mais itens para compor seu estoque, ele recolherá mais ICMS e poderá repassar uma quantia maior aos consumidores. E se houver mais vendas, ele vai gerar mais notas e também contribuirá para melhorar os créditos.
Como ganhar mais dinheiro
Agora que você já sabe como funciona o cálculo dos créditos, chegou a hora de conhecer os segmentos e produtos que podem te ajudar a ganhar mais dinheiro com a Nota Fiscal Paulista. Confira a relação e aproveite para fazer a sua conta render mais.
1. Restaurantes, lanchonetes e bares
Comer em restaurantes e lanchonetes pode te ajudar arrecadar mais créditos. Os estabelecimentos recolhem ICMS de diversos produtos, com exceção às bebidas alcoólicas e não-alcoólicas.
2. Óticas
As óticas são outra boa opção para você receber créditos maiores, pois pagam o ICMS e costumam ter produtos com preços elevados.
3. Lojas de roupa
Peças de roupa também são tributadas com o ICMS, logo, renovar o vestuário é uma boa opção para receber mais créditos.
4. Lojas de móveis
Os móveis entram na classe dos produtos tributáveis e também geram créditos para a sua conta.
5. Petshops
Não são todos os produtos que rendem créditos, mas os acessórios e utilidades para os pets são rentáveis. Só para lembrar: ração não gera crédito.
6. Acessórios
As lojas que comercializam bijuterias, chapéus, perucas e artigos de couro também recolhem o ICMS e podem ser aproveitadas na Nota Fiscal Paulista.
7. Joalherias
Com produtos que apresentam preços mais altos, as joalherias são outra boa opção para você conseguir mais créditos.
8. Cama, mesa e banho
Renovar o seu enxoval pode trazer benefícios também na Nota Fiscal Paulista. Edredons, lençóis e toalhas de mesa e banho resultam em bons créditos.
9. Lojas de calçados
Assim como no caso das roupas, as lojas de calçados são “boas pagadoras” de crédito, pois recolhem ICMS dos produtos e tem bons volumes de venda.
10. Sorteios
Praticamente ignorada pela maioria dos consumidores, outra forma de ganhar dinheiro com a Nota Fiscal Paulista é participando dos sorteios do programa. Mensalmente ocorrem concursos com prêmios de entre R$ 10 e R$ 500 mil.
Para concorrer, você só precisa acumular pelo menos R$ 100 em notas fiscais durante um mês. Atenção: não são R$ 100 em créditos, e sim R$ 100 em notas. Com R$ 100 você ganha um bilhete eletrônico, com R$ 200 você ganha dois bilhetes, e assim por diante. Se você quiser saber se tem direito a participar dos sorteios, clique aqui.
Essas foram as nossas dicas para você ganhar mais dinheiro com a Nota Fiscal Paulista. Se você gostou, compartilhe com seus amigos no Facebook ou clique no botão “Curtir”. E caso tenha alguma dúvida, escreva sua pergunta na seção de comentários.
Fonte: Exame.com